giovedì 29 luglio 2010

É quinta feira, cinco e dezesseis da tarde. Bebo o cabernet mais barato da vinícula em frente à minha casa, deitada no tapete preto novo, ouvindo Edith Piaf cantar.

E me sinto.

Algumas lágrimas descem de meus olhos marcando as bochechas até o pescoço, de onde não as sinto mais. Me pergunto sem falar: "por que eu vivo?".
Pra quê, talvez fosse o melhor termo.
Penso em ligar para meu pai. Mas não quero assustá-lo.

Me veio à cabeça a seguinte frase: "ser atriz é sofrer quando se está feliz, e ser feliz quando se está triste". Será?

De fato, é estar sempre sentindo.
Mas eu gosto de sentir. Sempre sinto tudo, muito, e exagero.....

ah!
todo mundo é difícil de se ser assim?

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