lunedì 13 dicembre 2010

do processo do G.E.P.

o meu homem

"homens calados, quietos e sábios, agem inesperadamente", bem tinha me avisado minha mãe.
Ele era tão lindo que nem parecia que era daqui. Tinhas os olhos verdes que nem as folhas da primavera, e as bochechas aqui assim, ficavam rosa quando me via. Era envergonhado. Falava pouco, mas falava muito nesse pouco.
A gente se cruzou os olhos a primeira vez na casa da minha madrinha Rosa, que fazia festa pra comemorar os 25 anos de casada dela. E naquele dia eu pensei que também queria de encontrar alguém pra ficar assim junto tanto tempo, a vida inteira...
Foi quando olhei pra porta e avistei o José entrando. Ali nos apaixonamos. Ele por mim, e eu por ele.
Sempre quieto... mas a gente se falava não era com a boca não. Era com os olhos. E quando ele me tocava, eu sentia era ele tocando minh'alma. lá dentro de mim.
Não consigo entender.
Eu acho é que alguém é que deve ter feito intriga, invencionice. Deve de ter sido. Ele era o homem mais bonito da cidade e toda a mulherada mal amada, se desenvergonhava pra cima dele.
Eu sei é que eu ficava louca de ciúmes e brigava e atormentava ele com as caraminholas que eu tinha na cabeça (como ele costumava me dizer).
E ele ficava atordoado e nervoso dizia não me entender. Foi quando me disse que dali ia embora, queria era achar o mar.
Fiquei com tanto medo que inventei que filho dele eu estava esperando e que agora o jeito era casar.
Ele avermelhadamente me olhava, mas agora era de outro sentimento que não era bom não.
O casamento então marcamos, pra nunca que casar!
Imagino eu que ele foi é atrás do mar. E sempre me pergunto: "o que será que este mar tem que fez ele me abandonar?". "

Nessun commento:

Posta un commento